quarta-feira, 29 de outubro de 2008

insóLiToS nA OrTa 1 - benha, benha...ja bateu!

Arrumador de carros, 40 e tal anos... Todas as manhãs abana os braços entusiasticamente para dar instruções acerca do pedacinho certo de terra batida onde devemos estacionar a biatura... Qualquer arrumador normal nos pediria uma moedinha para o pão, o leite do filhinho, pró cavalo, etc... Mas este não! Como habitante fervoroso da margem sul, tem o seguinte discurso: " oh menina, sou incontinente! Arranje lá uma moedinha pa fralda...."

Ao qual, a diana responde, talvez contagiada pelo vírus "Claro!pegue lá 20 centimos, sabe, é que eu sou inmodelo...".


tenho dito...

insóLiToS nA OrTa

Inauguração oficial da rubrica Insólitos na Orta.

Passo a explicar: o meu estágio na margem sul veio comprovar a minha teoria que o Entroncamento não é o lugar mais estranho de Portugal! Esse é, indiscutivelmnte, a margem sul.

Desde strips masculinos feitos por crianças gay, a velhotas loiras de 60 anos e credibilidade duvidosa, dançados ao som d ''habibi..habibi...'', doentes internados por motivo de ferida com arma de fogo e pescadores, que nos tempos vagos plantam marijuana, no outro lado do rio existem outras insanidades que tais. Era crime não partilhar tudo isto com vocês.

As palavras de ordem são: mentalidade aberta, meus amigos, mentalidade aberta...

Segue-se a primeira insanidade ...

sábado, 25 de outubro de 2008

puNK-sEmpRe nA mOdA-FunK

Aqui estou eu acordada às 11h da manhã, com uma baita dor de barriga:s Emvez de fazer alguma coisa de útil, como estudar ou arrumar a casa, evidentemente pus o Pc no colo e liguei a net, num outro ataque de preguicite aguda do qual de vou arrepender amargamente logo à tarde.
Vim por a leitura em dia e dei por mim a ler o blog da Maf --- e eis senão quando aconteceu aquele fenómeno terrivel que todos (ok, pelo menos eu e a inês) evitamos a toda a força: bateu a saudade da adolescência!

Há algum tempo atrás, enquanto tomava o pequeno almoço/almoço/lanche no Tropical com a Blé e o Zeox, surgiu o desafio de fazermos uma lista das músicas que nos marcaram, desde a abelha maia até agora. A ideia é interessante, mas bem mais dificil do que parece! Se algum dia conseguir fazer essa tal lista, estes gajos vão definitivamente fazer parte dela:






Não sendo a minha música preferida deles, é definitivamente o vídeo que melhor revela o génio destes palhaços (anormais, que ainda hoje nao entendi porque se separaram...).

A mim, lembra-me as tardes passadas no Aurélia, e o discurso filosófico da borbulha.
A partir daí, lembra-me o Nuno e o meu primeiro ano da faculdade, o Zé a cantar esganiçadamente a Raquel à Raquel - menina gira e que dá cerveja no SW - e mais recentemente o João e eu a assassinarmos o Ouvi Dizer no Palpita-mos, e a avenida da Boavista na chocolateira do Luís com 3 rouxinóis a gritarem a Chaga em plena tempestade portuense. Entre isto, interpõem-se uns belos pares de apontamentos sobre algumas pessoas mais ou menos importantes.

Não conheço ninguém da minha geração que não abane o pézinho e ponha um ar nostálgico ao som desta música:p

E faz-me chegar à conclusão de sempre, que não sendo politicamente correcta, é a única que me passa na cabeça nestas situações: ainda bem que a adolescência já passou! ufa!



"Eu quero ver a lua, a ver-me andar, a ver-me a cantar.
Não tem de haver só um lado bom e um mau
Um lado fora de hora, quando a noite é prá¡ demora.
É salutar, eu sei que é mau de encaixar! Eu sei mas é salutar!"
Ornatos Violeta - Punk Moda Funk

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

FaR-Ó-eStE


Esta cidade é demasiado pequena para nós os 7...


I honestly don't give a fuck...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

prEtO.nO.bRanCo



Tentei ser branca, mas sou negra.

Sou irascível, irresponsável, arrebatadora, impetuosa, precipitada e sobretudo muito impulsiva. Só vivo no 8 ou no 80. Ou muito ou nada. Odeio rótulos, tento não os pôr e é o que mais recebo.
[Não gosto que me comparem, não me comparem!]

Não sou narcisista, porém este post é inteirinho sobre mim. E porquê? Porque as pessoas só se sentem seguras junto do meu perfume quando acham que me entendem...mas se nem eu me entendo, como é que alguém o pode almejar?

...desculpa, mas escrevo com demasiadas metáforas e sou pragmática quando falo, cara a cara. É ao contrário, eu sei...não me importa.


[mesmo.]

Assim como não me importa que me insultes, mas se gosto de ti - e se gosto, é sem muitos nem pouco. ja disse, gosto ou não gosto - vai-me magoar.

Importa-me que me interpretes. Não faz sentido. Não gosto de me explicar nem de me justificar. Não preciso.

Não gosto que me sufoquem. Gosto que me abracem, quase até ao limite, com carinho, ou até com paixão, mas deixando aquela fresta que me relembra que sou livre.
Vivo livre, não consigo sentir-me de outra maneira.

Gosto de correr o mundo, mas gosto de voltar para casa, ou pelo menos saber que a tenho.
Gosto de luzinhas a piscar, e de música aos berros, e de sons cubanos e de música de pé rapado.

Gosto de abraçar os meus amigos todos, dar miminhos e ser carinhosa, infantilmente. Não quero saber de segundas intenções, não existem. Quando existem, os meus olhos tornam-se inconfundíveis. Por isso, não inventes. Não inventem.

[But i'm fun]

É isto.









"as cantigas à desgarrada foram inventadas por gagos que queriam discutir!"