segunda-feira, 23 de agosto de 2010

gay.

Já não dava de caras com um texto assim há muito tempo
(a pedido do João, está aqui o link do texto a que me refiro: http://oalfaiatelisboeta.blogspot.com/2010/07/o-orgulho.html). Estou intrigada, não sei o que pensar. A primeira vez que o li o adjectivo que fez pop no browser da minha cabecinha foi: cru.

Admirei-o por isso.

Numa segunda impressão, pareceu-me um tanto ou quanto infantil...hum, se calhar não é esta a palavra certa...talvez imaturo - alguém que quer desesperadamente chegar lá mas ainda não entendeu bem o busílis da questão.

Depois li os comentários ao post e fiquei chocada. Como é que conseguimos chegar a este ponto? O ódio e a raiva bruta do que aparentemente são duas facções de uma espécie de província separatista de um país que a mim me é estranho, onde uma alQaeda atira pedras aos catalogados KKKlan, que por sua vez respondem com cocktails molotov.

Eu atiro-me ao chão ideológico, e protejo a cabeça com as mãos: acho que o autor do texto escreve o que pensa, com toda a honestidade de alguém que tenta ser justo. Talvez seja complicado separar-se do Superego intrincado, mas pelo menos o homem esforça-se! (não quero pensar que seja só para ser supergiro dizer que é liberal e que "adorava ter um melhor amigo gay" como se fosse um animal de estimação para levar às compras).


Enfim, o que eu não entendo é porque é que simplesmente se tornou antinatural uma coisa que sempre foi natural em toda a história da humanidade. E não adianta meter a cabeça na areia e argumentar que cada um faz o que quer porque a orientação sexual do indivíduo não vem no BI, ou aliás, sendo mais moderna, no CU! Não vem, de facto, mas é uma das coisas que define a nossa identidade, e ninguém deve ser coagido a esconder, ou se preferirmos o mais politicamente correcto "não revelar" , o que lhe dá na gana fazer num sábado à noite. E é importante mesmo em termos de saúde, de planeamento familiar, de apoio social, etc.

Porquê então fazer uma guerra à volta de uma coisa tão simples? Alguém me explique onde se traça a fronteira entre gays e não-gays?E depois há os menos gays, os mais gays, os muito homofóbicos, os que até toleram e os que fingem que toleram e os típicos Não sabe/Não Responde? Medo.

E se cada "parte" defende tão cegamente a sua ideia ao ponto de crucificar sem dó nem piedade um rapaz qualquer que decide expressar a sua opinião (a qual, curiosamente, era até há bem pouco tempo mais uma coisa livre), pergunto-me quem será mais sectário...credo:

Cá está o post da polémica. Gostava de saber o que pensam. Eu aparentemente tenho a profundidade intelectual de uma batata, porque não entendo isto.

sábado, 21 de agosto de 2010

pa pa pa américánu!



adoro, nunca tinha visto o videoclip. não me interessa se dizem que é foleiro. adoro na mesma (:
(ele esconde-se dentro de um saco de batatas, coméquiépossivel lololol !!! )




Parabéns Gi:)